Saber exatamente o que compramos constrói um mercado mais justo e tira espaço dos produtos provenientes de crimes ambientais
Nos últimos dez dias o Brasil e o mundo vêm acompanhando um fato extremamente triste: os desaparecimentos do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips no Vale do Javari, estado do Amazonas.
Obra Ibirá Uguy, do artista visual Eduardo Srur
A violência que assola a região e outros locais de exploração de recursos naturais é muito comum, infelizmente. E levanta uma questão muito importante que faz parte da nossa rotina.
Você sabe de onde vem o material que compra? Você conhece o caminho percorrido por esses produtos e o rastro de consequências que eles deixam?
Joias, pedras energizantes, minério, sementes, madeira: o caminho de extração desses materiais pode ser uma cadeia de manejo sustentável que gera empregos e desenvolve a economia. Mas também poder ser um rastro de sangue, e não é de hoje que denúncias do tipo são feitas.
Lembra-se dos diamantes de Serra Leoa? O mesmo acontece em nossas florestas.
A atenção constante aos fornecedores e aos parceiros nacionais e internacionais move a nossa equipe. Não por acaso, nossos eventos são sempre um manifesto: em nosso entendimento é obrigação das empresas educar o cliente e dispor de ferramentas para que o consumidor faça escolhas responsáveis.
A cadeia de crimes ambientais abrange garimpo ilegal e a extração de exemplares de madeira nativa sem critério algum – uma verdadeira devastação. A fauna e a flora são comprometidas, assim como todo o sistema climático.
Trata-se de um looping que pode ser freado quando este tipo de material não-sustentável perde valor no mercado. Se não há comprador, não há motivos para existir tal produto.
Por esses motivos nós temos como principal compromisso a transparência e exigimos de nossos fornecedores selos e auditorias que comprovam que nossos produtos são provenientes de uma cadeia ética e sustentável.
Agora que você chegou até aqui, como fará suas compras daqui para a frente?